O mosquito da Dengue continua em ação. Trata-se de uma doença febril aguda, que vem ganhando força, causada por um vírus. A transmissão é feita pelo mosquito Aedes Aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, de janeiro até abril de 2022, o Brasil contabilizou mais de 500 mil casos da doença. Quase o mesmo total das notificações de todo o ano de 2021. Ou seja, houve um aumento de 114% de casos registrados.
São quatro sorotipos existentes do vírus da Dengue, todos presentes no Brasil. Em geral, denominados DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4. Eles podem provocar tanto a manifestação “clássica” da doença, quanto a forma considerada grave.
Os sintomas da Dengue “clássica” são: febre alta, fortes dores de cabeça, mialgia, cefaleia, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, muitas dores nos ossos e articulações. É importante procurar um profissional médico se estiver com esses sintomas. Lembre-se que o controle da Dengue depende da notificação dos casos.
Já os sintomas da Dengue hemorrágica são os mesmos da Dengue “clássica”. A diferença é que quando a febre diminui, por volta do terceiro dia, acabam surgindo hemorragias devido a sangramentos de vasos na pele e em órgãos internos. Nesses casos, o quadro se agrava rapidamente e é preciso consultar urgentemente.