Você já ouviu falar da tetralogia de Fallot? Ela é uma doença cardíaca genética e congênita. É uma doença rara, que afeta aproximadamente 2 em cada 10 mil crianças.
A tetralogia de Fallot corresponde a quatro alterações no coração, que interferem no seu funcionamento, reduzindo a quantidade de sangue que é bombeado e a quantidade de oxigênio que chega aos tecidos.
Os principais sintomas da doença são: pele, lábios e unhas azuladas, respiração rápida e dificuldade em ganhar peso. Os sintomas podem surgir apenas após dois meses de idade, por isso é de total importância que o bebê passe por acompanhamento pediátrico e realize exames como ecocardiografia e eletrocardiograma.
O tratamento para a tetralogia de Fallot consiste na realização de cirurgia, que pode variar de acordo com a gravidade da alteração e idade da criança.
A cirurgia de reparação intracardíaca é o principal tipo de tratamento para a tetralogia de Fallot. O procedimento é realizado a céu aberto de forma que permita ao médico corrigir as alterações cardíacas, o que vai melhorar a circulação do sangue e aliviar os sintomas.
Geralmente, esse procedimento é realizado durante o primeiro ano de vida do bebê, quando são descobertos os primeiros sintomas e existe um diagnóstico.
Também existe a possibilidade de uma cirurgia temporária, que é recomendada em casos de bebês que são muito pequenos ou fracos para passarem pelo procedimento definitivo. Nela, realiza-se apenas um pequeno corte na artéria para permitir a passagem de sangue para os pulmões, melhorando os níveis de oxigênio.
Ela não é uma cirurgia definitiva e permite apenas que o bebê continue a crescer e se desenvolver durante algum tempo, até estar capaz de passar pela cirurgia de reparação intracardíaca.
Além disso, nos últimos anos, um procedimento inédito tornou-se possível: o implante de valva pulmonar bilateral.
Fontes: Tua Saúde | Portal Hospitais Brasil