CTSEM
15 Junho 2021

Encontrar rapidamente e tratar a causa de um derrame pode prevenir mais derrames

 Segundo as novas diretrizes da American Heart Association, o ato de identificar a causa de um derrame em 48 horas, pode ajudar a localizar o tratamento para auxiliar a prevenir derrames adicionais. 

 

As recomendações da AHA publicadas em maio na revista Stroke, são uma atualização das diretrizes publicadas em 2014. A associação publica regularmente diretrizes baseadas na ciência que fornecem aos profissionais de saúde as melhores práticas de prevenção de doenças cardíacas e derrames.

 

Ter um primeiro derrame ou ataque isquêmico transitório (AIT) aumenta as chances de uma pessoa ter outros derrames. As novas diretrizes exigem testes diagnósticos de 48 horas após o início dos sintomas do AVC, para que o tratamento individualizado possa ajudar prevenir um segundo Acidente Vascular Cerebral.

 

Os derrames isquêmicos são responsáveis por 87% dos derrames nos Estados Unidos. Eles ocorrem quando as artérias ficam bloqueadas com coágulos de sangue ou placas, impedindo que o sangue flua para o cérebro. Isso pode ser a causa de uma grave deficiência ou morte. Os bloqueios que ocorrem por um curto período de tempo causam TIAS, que não levam a lesão cerebral permanente.

 

A pesquisa da American Heart Association mostra que os avanços na prevenção do AVC reduziram as taxas de recorrência da doença, passando de 8,7% de casos em 1960 para 5% no ano de 2000. No entanto, entre as pessoas que sobrevivem ao primeiro AVC, muitos fatores de risco da doença permanecem mal administrados.

 

As novas recomendações da AHA incluem orientações sobre como tratar derrames com base na causa. Essas causas podem incluir danos nas pequenas artérias no cérebro devido à hipertensão ou diabetes, bloqueios nas grandes artérias do pescoço ou do cérebro e ritmos cardíacos irregulares.

 

As diretrizes recomendam também que as pessoas que tiveram um primeiro derrame gerenciem cuidadosamente seus fatores de risco vascular, como diabetes tipo 2, pressão alta, colesterol e níveis de triglicerídeos. Além disso, os pesquisadores também encorajam a não fumar, limitar o sal e fazer uma dieta mediterrânea, que é rica em frutas, vegetais, grãos inteiros, azeite, feijão, nozes e quantidades baixas a moderadas de laticínios, ovos, peixes e aves.